A Web é fundamentalmente pensada para todos, sem distinção de hardware, língua, localidade ou habilidade. Quando a internet alcançar esse objetivo ela será acessível para pessoas com diferentes níveis de audição, movimento, visão e habilidade cognitiva.

Pensar em acessibilidade é essencial para desenvolvedores e organizações que querem criar ferramentas e sites de alta qualidade sem privar pessoas do uso de seus produtos e serviços.

Acessibilidade na web significa que sites, ferramentas e tecnologias são pensadas e desenvolvidas de forma que pessoas com necessidades especiais podem usufruí-las. Mais especificamente, elas podem: consumir (perceber, entender e interagir) e produzir (contribuir com a web).

Os diferentes tipos de necessidade

Acessibilidade na web inclui todas as necessidades que influem na navegação, como:

• Motora: dificuldade/impossibilidade de usar ou controlar (com precisão), por exemplo, as mãos;
• Auditiva: ausência total ou parcial da capacidade auditiva;
• Cognitiva: dificuldades de aprendizagem e atenção, problemas de memória e limitações lógicas e de organização;
• Visual: deficiência visual (parcial ou total), daltonismo, sensibilidade ao contraste e luminosidade;
• Convulsões: convulsão visual causada pelos efeitos estroboscópicos ou pisca-pisca.

Tecnologias de assistência

Para contornar essas dificuldades muitas pessoas usam tecnologias de assistência para navegar na web.

• Software leitor de tela: lê o conteúdo textual usando um sintetizador de voz;
• Terminais Braille: consiste de um display em Braille e um teclado (Braille ou comum);
• Software de ampliação de tela: torna mais fácil a leitura para usuários com a visão prejudicada;
• Software de reconhecimento de fala: aceita comandos de voz no computador ou ditados na forma gramatical de texto;
• Teclado com superposições: torna mais fácil e precisa a digitação para aqueles que têm dificuldades motoras.

Tornar a internet acessível é benéfico para indivíduos, negócios e pra sociedade como um todo.

A acessibilidade também é benéfica para pessoas sem necessidades especiais, por exemplo:

• Usuários de smart phones, smart watches, smart TVs e outros dispositivos com tela pequena e/ou outros métodos de entrada.
• Pessoas com deficiências temporárias como um braço quebrado ou a ausência de seu óculos de grau.
• Pessoas com limitações situacionais como em um ambiente com a luz do sol muito intensa, ou onde não se possa ouvir áudio.
• Usuários com acesso à internet lento ou muito caro.

Além disso, existem bons motivos mercadológicos a favor da acessibilidade: Ela coincide com outras boas práticas como design responsivo, independência de dispositivo, interação multi-modo, usabilidade, design para idosos e SEO (search engine optimization).
Sites acessíveis podem ter melhores resultados nas buscas, menores custos de manutenção, maior audiência potencial além de demonstrar responsabilidade social.

10 dicas para tornar seu site acessível

Hoje em dia é essencial introduzir essas noções de acessibilidade nos projetos web:

1. Certifique-se que seu site pode ser usado pelo teclado
2. Tenha certeza que o conteúdo dinâmico também é acessível
3. Sempre use texto alternativo nas imagens
4. Escolha as cores cuidadosamente
5. Use cabeçalhos para estruturar seu conteúdo corretamente
6. Pense seus formulários para usabilidade/acessibilidade
7. Só use tabelas para dados tabulares
8. Habilite texto redimensionável (que não quebre o site)
9. Evite mídia e navegação automática
10. Crie conteúdo com acessibilidade em mente

Ter certeza que seu site está acolhendo o máximo de pessoas possíveis deve ser prioridade. Não há razão para excluir ninguém já que é relativamente simples de evitar isso. Não só seus usuários agradecerão, mas você provavelmente verá os benefícios em forma de aumento de tráfego e conversão.

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Fonte 2
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Fonte 4